ABSTRACT
A forma de ensino na saúde mudou em todo o mundo, com a implementação da simulação realística, que adquiriu um papel importante na educação, porque é uma forma ativa de aprendizado. O estudo objetivou pesquisar publicações brasileiras sobre a utilização dessa metodologia de ensino-aprendizagem nas escolas de saúde, analisando os cursos e áreas que mais utilizam a técnica, limitações, desafios e benefícios alcançados. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Totalizaram-se 25 publicações, selecionadas nas bases de dados BVS e SciELO utilizando os descritores "simulação realística" e "ensino baseado em simulação". Constatou-se que a simulação é metodologia indispensável no ensino em saúde, porque promove o protagonismo do estudante no processo ensino-aprendizagem. Concluiu-se que a simulação pode ser utilizada no desenvolvimento de competências essenciais do profissional de saúde. No entanto, existem limitações na sua implementação. Também são escassos os estudos além das graduações de medicina e enfermagem e na atenção primária.